22 de dezembro de 2014

A lenda da Vela

A lenda da Vela. Confesso que desconhecia o significado da tradição de acendermos uma vela em casa nas vésperas de Natal. Depois de ler a lenda concordo que se adequa à época que atravessamos.

"Era uma vez um pobre sapateiro que vivia numa cabana na encruzilhada de um caminho, perto de um pequeno e humilde povoado. Como era um homem bom e queria ajudar os viajantes que à noite por ali passavam, deixava numa janela da sua casa uma vela acesa todas as noites, de modo a guiá-los.
E apesar da doença e a fome nunca deixou de acender a sua vela.
Veio então uma grande guerra, e todos os jovens partiram, deixando o povoado ainda mais pobre e triste. 
As pessoas do povoado ao verem a persistência daquele pobre sapateiro que continuava a viver a sua vida cheio de esperança e bondade, decidiram imitá-lo e, naquela noite, que era véspera de Natal, todos acenderam uma vela em suas casas, iluminando o povoado.
À meia-noite os sinos da Igreja começaram a tocar anunciando a boa nova: a guerra tinha acabado e os jovens regressavam ás suas casas!
Todos gritaram: É milagre! É o milagre das velas!
A partir daquele dia acender uma vela tornou-se tradição em quase todos os povos.na véspera de Natal.
É com este texto a lenda da Vela que vos desejo um Feliz e Santo Natal cheio de saúde, paz e amor. Que nunca percam a esperança que dias melhores virão, e que nunca percam a bondade que existe dentro de vós.





12 de dezembro de 2014

Carta ao Pai Natal

Carta ao Pai Natal
Querido Pai Natal, desculpa a hora tardia, destas minhas breves letras, onde o meu nome não quero que o percas. 
Neste natal talvez te peça muito. Ou talvez seja tarde de mais. 
Mas tu compreensivo pela madrugada, de presentes que são tudo para quem não tem nada, entenderás o meu pedido onde todos respiramos o mesmo ar. 
Não deixes que o mundo seja frio, tem mãos na pobreza e desarma a guerra, não deixes evoluir o terrorismo a repressão e o racismo. Não te esqueças de visitar a criança sem pão sem carinho, AMOR e teto, que vivem sobre a terra. 
Entrega luz aquele que vive na escuridão. 
Desculpa que te diga mas ultimamente tens sido desobediente, pois ano para ano tenho que te pedir sempre a mesma história, cantada pelo coração.
Não precisam de embrulho muito menos de laço, manda só um abraço e aquece o mundo. Porque sangra de frio...
Para mim esquece isso... Manda um cheirinho de Saúde e Paz quanto ao Amor deixa comigo ... Eu resolvo!
Mas perdoa-me os erros e os pecados .
Carta ao Pai Natal .Porque acredito que todos os dias são bons para tentarmos fazer aquela coisinha que ficou por fazer, dizer aquela palavrinha que ficou por dizer.



1 de dezembro de 2014

Prometo falhar

Prometo falhar é um livro  escrito por Pedro Chagas Freitas. O livro fala de vários amores, o dos amantes, dos amigos, da mãe pelos filhos, dos filhos pelas mães, pelo pai. o amor que abala, que toca, que arrebata, que emociona, que descobre e encobre, que fere, que cura, que prende e liberta.

"Se não te imaginares a ficar velhinha ao lado de um velhinho que é a pessoa que amas e se isso não for uma imagem que te arrepia de felicidade da ponta dos pés à ponta dos cabelos, desiste de amar, porque, ficas a saber, quando não se percebe que envelhecer é fixe porque te oferece a possibilidade de poderes amar até ao fim dos teus dias a pessoa que amas, então se calhar não se ama nada. 

Se ao leres estas palavras todas que te escrevi não te apetecer vir ter comigo atrás do pavilhão de ciências e dar-me o abraço mais apertado que algum dia apertaste, desisto de amar, porque, ficas a saber, decidi há muito, quando te vi entrar na aula de Psicologia pela primeira vez, que eras tu o amor, e se não houver tu, mais vale haver apenas eu. Afinal de contas, antes passar a minha vida a apenas sonhar que sou teu que passar a minha vida a apenas fingir que sou de outra.".

Com amor infinito,
Pedro, do 10.º J (aquele que fica ao teu lado nas aulas de Português)



Prometo falhar - Pedro Chagas Freitas

Receita de merengado de amoras

Receita de merengado de amoras. Cá em casa todos nós adoramos  esta sobremesa de arroz- doce, merengue  e frutos silvestres, um doce  que me faz regressar à minha infância.

Em criança uma ou duas vezes por semana  quando ia para a Escola Comercial  em Viseu, descia a famosa Rua Direita , que na realidade é a Rua mais torta da cidade de Viseu, entrava na Pastelaria Santa Rita e comprava um suspiro. O  prazer que eu sentia ao comê-lo era imenso, sabia-me como se fosse um manjar dos deuses.

Na época dos frutos silvestres em especial as amoras, adorava  apanhá-las quer fosse nos campos nas silvas ou trepar às imensas amoreiras que ladeavam a Rua principal da aldeia onde o meu pai tinha nascido, e  por fim, dá-las à minha avó para ela fazer esta delícia de sobremesa.
Em sua memória, hoje resolvi deixar-vos esta deliciosa receita. 

Receita de merengado de amoras

Arroz-doce: 1 vagem de baunilha, 2 l de leite, 1,5 dl de água, 1 c. (de sopa) de manteiga, 250 g de arroz carolino, 250 g de açúcar, 4 gemas.

Merengue: 2 claras, 80g de açúcar, 250 g de amoras, açúcar em pó q.b.

Confeção:

Junte a vagem de baunilha ao leite e ferva-o. à parte leve a água ao lume com a manteiga. Lave o arroz, adicione-o à água e cozinhe em lume brando. Quando a água secar, regue com o leite e deixe cozinhar mexendo
.
Assim que o arroz estiver cozido, junte o açúcar e deixe cozer mais alguns minutos, retire e deixe arrefecer. Bata as gemas e junte-as ao arroz. Leve ao lume por mais três minutos e distribua por recipientes individuais. Bata as claras em meio-castelo.

Junte o açúcar e bata até obter um merengue firme e brilhante. Verta para um saco de pasteleiro e decore o arroz-doce.
Leve ao forno a gratinar. Guarneça com as amoras e polvilhe com o açúcar em pó.

Receita de merengado de amoras, uma receita simples, para mim cheinha de afetos. O afeto conduz a alma, como os pés conduzem o corpo. Bom apetite!!